Total de visualizações de página

domingo, 23 de junho de 2013

Show de Pesca

Aproveitando o feriado decretado pela prefeitura, tratamos logo de armar a pescaria. Destino escolhido por Salete: Emissário da Cetrel em Arembepe. Às 06:40 hs já estávamos em Itapuã providenciando as Pititingas para isca. Chegamos lá com a maré ainda subindo. As Sororocas atacando os cardumes de manjubas, uma bicuda de bom tamanho passeando, mas nada de beliscar as iscas oferecidas. Ao meio dia vários pescadores já haviam desistido, pois ninguém pegava nada. Exceto Salete que havia tirado um Barbudo de bom tamanho. às 12:30 hs rumamos para Jacuípe. Confesso que estava meio desesperançoso, mas queria aproveitar o resto do dia pescando e não, vendo a Seleção da Espanha massacrar o Taíti. Por volta das 13 hs as linhas já tavam n'água. Deu quadrinho. rsrsrs. 
De inicio esse xaréuzinho 
 
Depois vieram os pampos 
 
 

 

 

 
E essa Carapeba 
 
Resultado 
 
AKi faltam um xaréu e um paraty barbudo 
 
Até a próxima.
_________________

Pesca de Pampo

Pampo

Nome: Pampo
Nome científico: Trachinotus carolinus
Água Doce ou Salgada: Salgada
Família: Carangidae
Características: Os pampos comuns podem ser encontrados nas praias brasileiras desde a região norte até a sul, com exceção do Rio Grande do Sul. Apesar do porte mediano, atingem cerca de 6 kg e 80 cm de comprimento e brigam como peixes grandes. O corpo tem formato losangular e é fortemente comprimido. Está provido de uma poderosa nadadeira caudal furcada, que confere à espécie força e grande rapidez, característica que se estende aos outros quatro tipos de pampos. O dorso é cinza-azulado, com os flancos mais claros e o ventre é amarelo-dourado. Logo após a morte, a coloração ventral se intensifica e eles assumem essa cor até cerca de metade do corpo. O focinho é rombudo e a pequena boca não tem dentes nas maxilas. Têm forte dentição na faringe, distribuída em três grandes placas usadas para triturar alimentos. A maioria possui fortes conchas e carapaças de esqueletos calcificados. As escamas são pequenas e estão imersas na derme, dando a impressão de ser um tipo de couro.
Hábitos: Seu habitat preferido são as zonas de arrebentação de praias arenosas, duras e de tombo, conhecidas como surf zones . Podem também ser encontrados em costões e lajes, assim como em praias entremeadas por rochas, sempre próximos a áreas com ondas ou correnteza. É nessas regiões que os pequenos cardumes aguardam, ávidos, a chegada da próxima onda, que revira o fundo e expõe os animais que fazem parte da sua dieta. Pampos consomem boa variedade de itens alimentares como crustáceos (tatuís, siris, caranguejos, camarões etc.), moluscos que vivem enterrados na areia ou sobre rochas e, quando maiores, até pequenos peixes. Na época da reprodução, no verão os hábitos são migratórios. Partem para alto-mar em busca de parceiros. Como vão e voltam com rapidez para se alimentarem, esse comportamento não prejudica sua abundância no litoral. A desova acontece relativamente longe da costa e, depois, as larvas e alevinos migram para praias arenosas. Lá, os pequenos pampos crescem e mudam-se para o mar, mas permanecem em íntima relação com a costa.
Curiosidades: Quando estressados, os pampos podem produzir grande quantidade de muco em glândulas epiteliais. A substância chega a pingar dos peixes e forma uma camada protetora que não deve ser retirada, pois dela depende sua sobrevivência.
Onde encontrar: Os pampos verdadeiros podem ser encontrados em quase todo o litoral de nossa costa, desde a Amazônia até Santa Catarina. Preferem viver em praias arenosas, costões, lajes e parcéis, sempre próximos à zona de arrebentação. Normalmente não ficam perto de estruturas, permanecendo nos fundos de areia à procura de alimentos que ficam expostos pela ação das ondas. O verão é a melhor época para pescá-los, especialmente com tatuís.
Dicas para pescá-lo: Na pesca de pampos é interessante deixar a fricção um pouco mais solta do que o normal, já que o ataque é violento, não sendo rara a ruptura de linhas.
Fonte: Revista Pesca & Companhia