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domingo, 23 de junho de 2013

Pesca de Pampo

Pampo

Nome: Pampo
Nome científico: Trachinotus carolinus
Água Doce ou Salgada: Salgada
Família: Carangidae
Características: Os pampos comuns podem ser encontrados nas praias brasileiras desde a região norte até a sul, com exceção do Rio Grande do Sul. Apesar do porte mediano, atingem cerca de 6 kg e 80 cm de comprimento e brigam como peixes grandes. O corpo tem formato losangular e é fortemente comprimido. Está provido de uma poderosa nadadeira caudal furcada, que confere à espécie força e grande rapidez, característica que se estende aos outros quatro tipos de pampos. O dorso é cinza-azulado, com os flancos mais claros e o ventre é amarelo-dourado. Logo após a morte, a coloração ventral se intensifica e eles assumem essa cor até cerca de metade do corpo. O focinho é rombudo e a pequena boca não tem dentes nas maxilas. Têm forte dentição na faringe, distribuída em três grandes placas usadas para triturar alimentos. A maioria possui fortes conchas e carapaças de esqueletos calcificados. As escamas são pequenas e estão imersas na derme, dando a impressão de ser um tipo de couro.
Hábitos: Seu habitat preferido são as zonas de arrebentação de praias arenosas, duras e de tombo, conhecidas como surf zones . Podem também ser encontrados em costões e lajes, assim como em praias entremeadas por rochas, sempre próximos a áreas com ondas ou correnteza. É nessas regiões que os pequenos cardumes aguardam, ávidos, a chegada da próxima onda, que revira o fundo e expõe os animais que fazem parte da sua dieta. Pampos consomem boa variedade de itens alimentares como crustáceos (tatuís, siris, caranguejos, camarões etc.), moluscos que vivem enterrados na areia ou sobre rochas e, quando maiores, até pequenos peixes. Na época da reprodução, no verão os hábitos são migratórios. Partem para alto-mar em busca de parceiros. Como vão e voltam com rapidez para se alimentarem, esse comportamento não prejudica sua abundância no litoral. A desova acontece relativamente longe da costa e, depois, as larvas e alevinos migram para praias arenosas. Lá, os pequenos pampos crescem e mudam-se para o mar, mas permanecem em íntima relação com a costa.
Curiosidades: Quando estressados, os pampos podem produzir grande quantidade de muco em glândulas epiteliais. A substância chega a pingar dos peixes e forma uma camada protetora que não deve ser retirada, pois dela depende sua sobrevivência.
Onde encontrar: Os pampos verdadeiros podem ser encontrados em quase todo o litoral de nossa costa, desde a Amazônia até Santa Catarina. Preferem viver em praias arenosas, costões, lajes e parcéis, sempre próximos à zona de arrebentação. Normalmente não ficam perto de estruturas, permanecendo nos fundos de areia à procura de alimentos que ficam expostos pela ação das ondas. O verão é a melhor época para pescá-los, especialmente com tatuís.
Dicas para pescá-lo: Na pesca de pampos é interessante deixar a fricção um pouco mais solta do que o normal, já que o ataque é violento, não sendo rara a ruptura de linhas.
Fonte: Revista Pesca & Companhia

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